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Por um Primeiro De Maio pela Consciência de Classe

A classe trabalhadora brasileira vem sofrendo amargas perdas nos últimos anos de governos que serviram apenas a patrões e ao capital especulativo. A riqueza do país se concentra nas mãos de um número cada vez menor de pessoas, enquanto a pobreza se espalhou e a miséria se consolidou como o grande “saldo” de um sistema econômico e de um “mercado” cada vez mais excludente. Tempos complicados em que a precarização do trabalho apenas aumenta e, pior, tempos em que o sistema conseguiu colocar no imaginário coletivo que é melhor ser um “empreendedor” do que ter Direitos Trabalhistas.

Portanto, neste primeiro de maio, mais do que nunca, a celebração de retomarmos uma consciência de classe deve ser nosso principal desafio. Mesmo com todas as dificuldades que nossos sindicatos vêm enfrentando, devemos reafirmar nossos compromissos na luta pelos nossos direitos e por trabalho decente, com salários dignos e segurança para todos. Não é possível aceitarmos mais uma sociedade que vê passivamente seu desmoronamento e acha que a alternativa é o individualismo.

O atual governo tem se debatido diante de tais problemas e tem conseguido, ao menos, criar mais postos de trabalho e melhorar o ambiente econômico do país. No entanto, é preciso muito mais: é preciso que haja maior distribuição de renda; salários melhores que garantam uma vida de fato para as famílias e, para tanto, é preciso que não aceitemos mais os desmandos de um sistema econômico que aumenta cada vez mais as desigualdades sociais.

Que viva o 1º. De Maio, Dia Internacional do Trabalho! Que tenhamos força suficiente para retomarmos nossa História de conquistas e de avanços coletivos pois, apenas desta forma, faremos justiça social e um país melhor para seus cidadãos e cidadãs!


Eliseu Silva Costa

Presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo



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