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Gilberto Almazan
Presidente dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Osasco e Região

Precisamos discutir o desenvolvimento regional

Como sociedade, precisamos opinar de maneira organizada sobre o que consideramos mais adequado para a nossa região, para isso, precisamos estar atentos as principais demandas e acontecimentos. Na próxima sexta-feira, 5, por exemplo, o presidente Lula estará em Osasco para a inauguração da sede oficial da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) na cidade.

 

Esta inauguração é um marco importante para o desenvolvimento regional da cidade e região, principalmente no que se refere a educação. Neste espaço, além de formação, sairão soluções que podem beneficiar a nossa região.

 

Além disso, em 11 de julho, acontecerá o VII SICED (Seminários Internacionais de Comércio Exterior e Desenvolvimento Regional), na sede do Sindicato, sobre inovação e reforma tributária. Essas discussões são de extrema importância para o desenvolvimento regional, pois são medidas fundamentais para estimular o crescimento econômico e a competitividade das empresas locais. Através da inovação, as empresas podem se tornar mais eficientes e competitivas, gerando mais empregos e contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região. Já a reforma tributária pode simplificar o sistema de impostos, tornando-o mais justo.

 

Nossa região já perdeu muitas indústrias, é importante discutirmos os desafios que vem pela frente. Na mesa de discussão, haverá participação do governo, dos trabalhadores, da academia e dos empresários. A presença dos trabalhadores é fundamental para pensarmos o desenvolvimento regional, participe!

 

Vamos juntos transformar o diálogo em ações pelo desenvolvimento da nossa região, sem esquecer as pessoas. Por isso é tão importante e necessário a participação de todos os setores da sociedade. Vamos juntos!

Neoindustrialização com transição justa

 

Recentemente o governo federal lançou o plano de neoindustrialização, que tem como objetivo principal estimular a inovação e o desenvolvimento sustentável nacional. No que se refere a indústria, o plano tem a intenção de interromper a desindustrialização, ou seja, fortalecer a indústria brasileira, utilizando-se da indústria verde.

Por anos, o nosso Sindicato tem defendido a necessidade da criação de políticas que fortaleçam a nossa indústria. Fato que não ocorreu no último governo, quando Bolsonaro defendia emprego em detrimento de direitos. Agora, é o momento de recuperar o tempo perdido.

Em artigo conjunto, divulgado no ano passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin, disseram que “a indústria será, nos próximos anos, o fio condutor de uma política econômica voltada para a geração de renda e de empregos mais intensivos em conhecimento, inclusive no setor de serviços. E de uma política social que investe nas famílias – trabalhadores de hoje e de amanhã. O Brasil de novo se volta para um futuro de inclusão social e crescimento econômico com empregos de qualidade.”

É isso que precisamos: de crescimento econômico, que pense também na justiça social, na geração de empregos, na qualidade de vida dos trabalhadores. Quanto representantes dos metalúrgicos de Osasco e região, a nossa diretoria vai acompanhar este plano, participar de debates, envolver a categoria neles, e cobrar do governo um olhar atento a classe trabalhadora, inclusive no que se refere a formação para que os trabalhadores tenham condições de atuar nesta nova indústria.

Companheiros e companheiras, vamos ficar de olho, precisamos nos preparar para o futuro. Os novos tempos vão exigir mais formação, vão exigir unidade para defendermos nossos interesses. Mais do que nunca, precisamos colocar a transição justa no nosso radar.

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