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Eliseu Silva Costa - Presidente da Federação dos Metalúrgicos de São Paulo

Paciência e Democracia

 

Mais do que nunca precisamos estar coesos em torno de uma visão progressista de nossa sociedade.  A profunda divisão pela qual temos visto o país passar nos últimos anos não dará trégua a qualquer governo e temos sentido isso nas enormes dificuldades pelas quais vem passando o Presidente Lula, seus ministérios e suas propostas de uma sociedade mais justa e igualitária.
É natural que na democracia que tanto defendemos as coisas sejam assim. É preciso aceitarmos as diferenças ideológicas e faz parte do jogo político buscar permanentemente meios termos para que as coisas avancem. Mas, infelizmente,  o campo conservador representado por aqueles que apoiaram o governo anterior não concebem jogar conforme as regras democráticas e tudo farão para derrotar aqueles que procuram uma vida melhor para todos os brasileiros.
No entanto, mesmo com todas as dificuldades possíveis, o atual governo  tem demonstrado que é possível avançar em termos políticos, econômicos e sociais através da coerência. Por mais que tenhamos um Congresso Nacional de maioria retrógrada, com gente comprometida apenas com seus interesses ou currais eleitorais; gente que não possui o menor compromisso com causas como o meio ambiente, igualdade de gênero ou de raça, trabalho e salários dignos, segurança alimentar ou benefícios que alavanquem famílias a um patamar social com maior qualidade, temos visto o atual governo dar respostas positivas, apesar de tudo.
Não podemos esquecer que a apenas seis meses, Lula pegou um país destruído em todos os sentidos. Um Estado desmontado em todas as suas funções. Do controle econômico até as mais sensíveis pautas sociais, tudo estava voltado apenas para servir à selvageria do mercado econômico que, por sua vez, em nada considera a distribuição de riquezas ou o bem estar da população.
Pois bem, a Paciência é uma virtude.  Com ela e um profundo compromisso com a Democracia é que viraremos este jogo. Assim tem sido e assim teremos de agir se quisermos romper definitivamente com a extrema polarização que dominou a política em nosso país e no mundo. Pacientemente precisamos seguir em busca de uma vida melhor para todos, ainda que isso assuste de forma absurda àqueles que insistem em investir no individualismo, na ausência de civilidade e na ausência de direitos que possam garantir uma sociedade livre de qualquer tipo de autoritarismo.

Precisamos falar de Política

 

Muitas vezes ouvimos a bobagem de que “Religião, Futebol e Política não se discute”. Certamente isso foi inventado por alguém que estava no Poder e preferia ficar lá sem ser incomodado. O fato é que precisamos cada vez mais, discutir e falar de Política sim! E mais do que falar, precisamos nos envolver, nos informar, participar e influir como cidadãos e cidadãs.
Entramos em mais um ano de eleições gerais. Um ano bem complicado,  é certo, pois em nossa História nunca  havíamos enfrentado uma pandemia e, pior, uma pandemia com um governo que tudo fez e faz para negar sua existência e gravidade. Pois então, a pandemia ainda não acabou e, o que podemos fazer para combatê-la, temos feito desde seu início. Quanto ao governo, teremos a chance este ano de, definitivamente, colocarmos um ponto final em tanta incompetência, despreparo e loucura nas próximas eleições. 
Para tanto, como sempre, precisamos falar de política e agirmos politicamente. Mais do que apostar na democracia e defendê-la a qualquer custo, assim como nossos direitos como trabalhadores e cidadãos, devemos ir além e elegermos representantes dignos de nosso respeito e compromissados com as causas do bem estar social e econômico. Queremos na Governo Federal e no  Congresso Nacional quem represente de fato os anseios da população que trabalha e constrói a riqueza deste país e não os interesses do “mercado”.
É isso? Pois então devemos arregaçar as mangas e falarmos de política. Discutirmos e debatermos com argumentos em nossos locais de trabalho, no bairro em que moramos, em todos os espaços que frequentamos. É nossa obrigação, nosso direito e nossa oportunidade de mudarmos o rumo das coisas através do voto.
Portanto, vamos falar à sério de Política? Sabemos que apenas através dela atingiremos nossos objetivos de uma sociedade justa e, definitivamente, é isso o que queremos!

Federação assina acordo para período de crise

 

Companheiros (as),

Após muita negociação com o Sindimaq, Sindipeças e Sinaees, nossa Federação, junto com a Fem-cut, assinou um acordo que garanta a participação dos sindicatos em quaisquer negociação entre empresas e trabalhadores neste difícil momento pelo qual todos passamos, em virtude da crise causada pelo COVID-19.

Para tentarmos garantir a saúde de todos, além dos postos de trabalho, precisamos estar atentos aos diversos acordos que deverão estar acontecendo nas empresas de nossas bases. O documento assinado com os Sindicatos patronais garante nossa participação.

Na expectativa que essa situação passe o mais rápido possível, solicitamos a todos que estejam atentos e presentes na negociações para que possamos garantir a saúde e os direitos de nossa categoria.

Click aqui e leia o documento na integra (PDF)

Ano Novo, a luta se renova

 

Por mais um ano a classe trabalhadora sentiu na pele – e no bolso – as duras consequências de um processo político, econômico e social totalmente desordenado e cheio de equívocos. O ano de 2019 foi marcado pelo aprofundamento da reforma trabalhista, que completou dois anos de vigência sem cumprir sua principal promessa: gerar empregos. Quando apresentou a proposta, em 2016, o governo Michel Temer defendeu que a medida seria capaz de gerar 2 milhões de vagas entre 2018 e 2019. 

O que vemos atualmente é que a taxa de desemprego mudou pouco – era de 12,2%, em outubro de 2017, e em outubro de 2019 apontou 11,8%, segundo dados do IBGE. Vale ressaltar que houve aumento nos empregos informais – que na maioria das vezes não garantem o básico aos trabalhadores, desestabilizando o acesso ao consumo. No caso dos empregos formais, foram gerados cerca de 961.267, abaixo do prometido pelo governo Temer. Além disso, a “alta” do emprego formal inclui o trabalho precário e salários menores.

Paralelo a isso, a  nossa Federação seguiu trabalhando firme com o objetivo de garantir a integridade dos trabalhadores metalúrgicos de todo o Estado de São Paulo. Em 2019, fizemos garantimos mais uma vez nossa Convenção Coletiva . Pudemos perceber também que a categoria está mais envolvida com o nossos Sindicatos filiados e está entendendo que estamos sendo alvo de uma série de medidas injustas. A mobilização dos trabalhadores tem sido fundamental contra os desmandos da nova lei trabalhista – e também o aumento nos salários.  

Com a máxima do “menos direitos e mais empregos”, o governo Bolsonaro, que conta com a liderança de Paulo Guedes na ala econômica, vem com a tal do contrato de trabalho “Verde e Amarelo” (MP 905), que além de  isentar os patrões de recolher tributos, reduz ou retira direitos dos trabalhadores. Além de propor a taxação do seguro-desemprego  em ao menos 7,5%. Tudo isso sem remuneração extra por ter feito jornadas em dias e horários extraordinários, inclusive aos finais de semana.

 Pois é, por conta do nosso histórico de mobilizações, lutas e conquistas, tais medidas ainda não são Lei, mas serão votadas em breve no Congresso Nacional. É por estas e por outras que nossa Federação, os Sindicatos e os trabalhadores devem estar próximos e mobilizados para mantermos tudo que foi conquistado até aqui. Em um 2020 que se inicia cheio de incertezas, a nossa certeza é que A LUTA CONTINUA. 

Lutar pelos nossos direitos Sempre!

 

A Medida Provisória 905, editada com a mentira de geração de empregos para jovens de 18 a 29 anos, nada mais é do que o aprofundamento da Reforma Trabalhista de 2017.

Não devemos nos enganar. O seu cruel conteúdo de flexibilização com a bobagem de "Carteira Verde e Amarela", não passa de um escandaloso golpe nos direitos dos trabalhadores e uma absurda tentativa de criar empregos, precarizando em todos os sentidos o valor e a qualidade do trabalho trará ainda mais empobrecimento para a classe trabalhadora. 

Devemos nos manter atentos. Conversar, informar e debater permanentemente com os trabalhadores nos locais de trabalho, nas portas de fábricas e nos sindicatos será nossa forma imediata de resistência. Tambem não podemos esquecer que, juridicamente,  esta MP fere mais de 50 artigos da CLT, passando por cima de nossos direitos conquistados através de muita luta. 

Derrubar a Medida Provisória 905 é nossa obrigação e não vamos nos furtar de mais esta batalha. 

Campanha Salarial 2019

 

No próximo dia 2 de Setembro, nossa Federação dará início à Campanha Salarial de 2019. Em Assembleia marcada para a data com todos os seus 53 Sindicatos Filiados, discutiremos pautas relativas à situação político-econômica do país; reajuste salarial; Convenção Coletiva e estratégias de ação na luta por manutenção e conquistas de direitos.

Sabemos das extremas dificuldades que enfrentaremos em mais esse ano. Recessão econômica, desemprego, insegurança política e jurídica e os diversos ataques que a classe trabalhadora tem sofrido nos últimos tempos serão apenas alguns dos desafios que enfrentaremos nas negociações com o setor patronal metalúrgico em mais esta Campanha Salarial.

No entanto, mesmo diante de um quadro nada animador, sabemos de nossa capacidade em superar dificuldades. Com os sindicatos de metalúrgicos de todo o Estado de São Paulo unidos e com a categoria mobilizada, nosso objetivo principal será atingido.  Lutar pela manutenção dos direitos e pela nossa Convenção Coletiva , neste momento é o básico de nosso trabalho e, mesmo com todas as adversidades, juntos com nossas bases e nossos trabalhadores, saberemos obter êxito em mais essa batalha.

 Mais um Golpe nos Direitos

A Reforma da Previdência avança com folga na Câmara. Perde o Trabalhador,  perde o país. Com este governo, este será um processo irreversível. Reformas significam retrocesso e não melhorias para a população.

Não devemos nos iludir e  muito menos deixarmos de lutar. Esse é nosso papel, esse é nosso trabalho.

Continuarmos nossas açoēs nas fábricas, marcando nossas posições junto aos trabalhadores será a única maneira de mantermos os sindicatos como legítimos instrumentos de defesa de direitos. 

Perdemos sim. E faz tempo que estamos perdendo. Devemos, com isso, se quisermos de fato mantermos nossa luta, refletir sobre estas perdas, termos autocrítica e nos fortalecermos novamente. 

Outros golpes nos direitos conquistados virão e não podemos desistir. Devemos ter clareza e firmeza de nossa missão e jamais desistirmos dela. Do contrário aí sim estaremos derrotados. 

Parabéns aos que Fizeram sua parte 

Agradecemos  a todos os sindicatos filiados à nossa Federação que, no dia 14 de junho, se organizaram, se articularam e foram para as portas de fábricas,  para as ruas e praças públicas se manifestarem em favor das bandeiras de luta da Greve Geral.

Continuamos acreditando que somente através da mobilização dos trabalhadores e da sociedade é que conseguiremos avançar e manter nossos direitos.

Parabéns a todos que fizeram e fazem sua parte por um país melhor!

Dia 14: Greve por um país melhor

No próximo dia 14 de junho, as organizações sindicais de todo país, além de diversas entidades estudantis, estão preparando mais uma manifestação por emprego, contra a Reforma da Previdência proposta pelo governo e Contra a retirada de Direitos conquistados pelos trabalhadores durante décadas de luta.

Não podemos mais aceitar que aconteçam retrocessos no que diz respeito a qualidade de vida da classe trabalhadora. A difícil situação econômica pela qual passa o país, definitivamente não é culpa daqueles que trabalham e produzem nossas riquezas. Não vamos nos deixar enganar que a Reforma da Previdência que pretende acabar com a Seguridade Pública no Brasil, será a solução mágica para todos os nossos problemas. A questão é bem mais ampla e exige, antes de mais nada, credibilidade e segurança jurídica para que o país volte a crescer, coisa que infelizmente esse governo não possui.

Os frequentes ataques aos direitos dos trabalhadores e aos seus sindicatos, os cortes de verbas públicas em setores vitais como a educação e a tudo que atenda aos interesses da sociedade civil, deixa claro a quem este governo serve, ou seja, apenas aos patrões e, mais particularmente, aos bancos e banqueiros.

Portanto, dia 14 vamos nos manifestar por um país melhor para todos. Vamos fazer nossa parte mostrando que sabemos o que queremos e queremos, sobretudo, resgatar a dignidade de milhões de desempregados e garantir os direitos conquistados pela sociedade brasileira por um país  que ofereça qualidade de vida a todos seus habitantes.

Um Futuro sem Direitos

O atual governo possui como pauta principal a Reforma da Previdência. Ou seja, acabar com qualquer possibilidade de que o Estado continue tendo responsabilidade em cuidar de seus idosos ainda que estes tenham trabalhado e sustentado a máquina governamental durante toda sua vida.  Tão cruel quanto isso, é o constante ataque aos direitos da classe trabalhadora. Retirar direitos trabalhistas não pode ser encarado como política econômica ou política pública. Na realidade é apenas uma política para privilegiar as classes dominantes do país e do mundo.

Sistematicamente temos visto e sofrido os ataques no sentido de exterminar com os Sindicatos no Brasil. Não se trata de uma questão específica. Trata-se de uma estratégia de eliminar qualquer resistência possível aos desmandos de um projeto político que busca privilegiar apenas os grandes grupos econômicos e a infinita fome de lucro do “Mercado”.

Portanto, não temos um governo que deveria governar para todos. Temos um governo a serviço apenas dos patrões, banqueiros e do grande capital (nacional e internacional). Para fazer valer sua intenções, estamos diante de um governo que tudo tem feito e tudo fará para destruir os sindicatos de trabalhadores que, em sua essência, existe para conquistar e manter direitos aos trabalhadores.

Não é possível aceitarmos isso. Mais do que nunca, precisamos resistir e alertar os trabalhadores. Precisamos estar permanentemente nas fábricas, nos locais de trabalho e na mídia, chamando a atenção e denunciando para os verdadeiros interesses destes que estão no poder que, por mais que façam discursos de estarem cuidando do futuro do país, na realidade estão construindo as bases para um país sem futuro.

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