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Em ato histórico, centrais sindicais e movimentos sociais exigem auxílio de 600 e comida no prato




Nesta quinta, 26 de maio de 2021, as lideranças sindicais e dos movimentos sociais realizaram manifestação em Brasília por vacina para todos contra a covid, contra a fome e para que o Congresso Nacional tenha sensibilidade, debata a medida provisória MP 1039 e aprove o auxílio emergencial de R$ 600 para 70 milhões de brasileiros.

O ato unitário das centrais sindicais e de movimentos sociais foi em frente ao Congresso Nacional, sem aglomeração, em respeito à vida, com todos os protocolos sanitários de saúde e prevenção contra o contágio e a propagação do coronavírus,

Participaram lideranças políticas como Gleysi Hoffman, presidente do PT, e Jandira Fegali, deputada federal do PCdoB/RJ.

Os líderes sindicais lançaram e entregaram a lideranças partidárias no Congresso Nacional a primeira Agenda Legislativa das Centrais Sindicais, elaborada com o Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e assinada pelas centrais Força Sindical, CUT, UGT, CSB, NCST, CTB, Pública, CGTB, Intersindical e CSP Conlutas.


Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, disse que é preciso levar as propostas desta Agenda, com temas de interesse da classe trabalhadora, para todos os Estados e cidades e debater com as lideranças. “A crise econômica, sanitária, política e social é o resultado do descaso do governo federal com o povo brasileiro e com o desenvolvimento da nação”, diz Miguel Torres.

Sérgio Nobre, presidente da CUT, criticou o processo de vendas das estatais. “Não podemos permitir que façam privatizações com nosso patrimônio. As estatais são instrumentos de desenvolvimento do País”.

Adilson Araújo, presidente da CTB, lembra que a pandemia acabou com 700 mil empresas no País e fechou milhares de vagas de empregos. “Nosso ato foi uma importante demonstração de unidade das centrais nesta luta contra o desemprego”.

Nilton Batista, presidente da estadual UGT/DF, ressaltou a importância dos servidores públicos. “Estamos defendendo melhores salários e condições dignas para os trabalhadores”.

Edson Carneiro, o Índio, secretário-geral da Intersindical, disse: “estamos trazendo as reivindicações do povo, que está mergulhado num caos e não tem dinheiro para comprar carne e gás”.

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirmou: “estamos na luta por um auxílio emergencial de 600 reais, vacina para todos e pela retomada da economia”.

Foi realizado um minuto de silêncio em homenagem a José Calixto Ramos, líder sindical histórico, patrono da NCST.


Fonte: CNTM/Val Gomes

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