Aprendendo para melhor defender a classe trabalhadora
Os diretores Reginaldo Rosa de Jesus, Gilberto de Moraes Sobrinho, Marcelo Rabelato e Thiago de Matos Cavalli, do Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa e região, participaram na quinta, 10 de setembro de 2020, de uma atividade on-line oferecida pela Escola do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre “Movimento Sindical: História e Desafios”.
“Parabéns aos companheiros, que estão aprimorando seus conhecimentos para melhor lutar e defender os interesses da categoria metalúrgica e da classe trabalhadora”, diz Francisco Sales Gabriel Fernandes, o Chico, presidente do Sindicato e vice-presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo.
O curso foi ministrado de forma virtual pelo formador Samuel Souza, doutor em História Social do Trabalho e professor da Escola DIEESE, com o seguinte conteúdo:
– Movimento sindical como expressão política da classe trabalhadora. – Formação da classe trabalhadora no Brasil: da escravidão ao trabalho livre. – A estrutura sindical no Brasil do século XX. – Os desafios do movimento sindical no século XXI.
Sobre o Dieese
O DIEESE (www.dieese.org.br) é uma instituição de pesquisa, assessoria e educação do movimento sindical brasileiro fundada em 1955. Em 1977, o Dieese denunciou a manipulação dos índices da inflação pelo governo militar. Isto, na época, fomentou mobilizações sindicais por reposição salarial.
“Vivemos atualmente um momento parecido, com um altíssimo custo de vida para os trabalhadores e suas famílias, com o preço dos produtos da cesta básica (arroz, feijão, carne, leite, etc.), do gás e da gasolina, entre outros itens básicos, indo para as alturas. Precisamos, portanto, recuperar o poder de compra dos salários nesta campanha salarial 2020 e lutar contra os preços abusivos”, diz Chico do Sindicato.
Sobre o salário mínimo, o Dieese calcula que ele deveria valer atualmente R$ 4.536,12 para garantir o sustento de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Este valor corresponde a 4,34 vezes o mínimo atual, de R$ 1.045,00.
Em relação aos atuais R$ 1.045, o aumento proposto pelo medíocre governo Bolsonaro para 2021 é de apenas R$ 22, valor que deve apenas repor a inflação projetada para 2020. Na prática, significa que o salário mínimo ficará sem aumento real por dois anos. “Uma vergonha!”.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Mococa/Val Gomes
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