Força Sindical completa 30 anos
Considerada a segunda maior Central Sindical do País, dia 8 de março, a Força Sindical completa 30 anos de fundação. No setor privado, a Força tem maior base. A Agência Sindical entrevistou Luiz Antônio de Medeiros, fundador e primeiro presidente da entidade, e Miguel Eduardo Torres, atual presidente.
Metalúrgico, Luiz Antônio de Medeiros deixou o comando da Força, em 1999, para ser deputado federal por São Paulo durante dois mandatos. Segundo ele, a fundação da Central atendeu ao anseio de uma entidade mais plural.
Ele conta: “Vivíamos sob o pensamento de uma única Central, a CUT. Necessitávamos de uma entidade aberta ao diálogo com todos os grupos, forças, partidos, e que não se submetesse à decisões ideológicas.”
Ao longo desses 30 anos, a Força cresceu e alcançou muitas vitórias para os trabalhadores. “A correção das aposentadorias e a Lei de Participação nos Lucros e Resultados, foram apenas algumas das conquistas obtidas, sempre de maneira firme e independente”, garante Medeiros.
Segundo o atual presidente, Miguel Torres, a Força se afirma no dia a dia. “No início, havia descrédito sobre nossa viabilidade. Superamos isso com trabalho e muita luta. Hoje, estamos presentes em todo o território nacional”, relembra ele.
Miguel também lista as lutas travadas: “Começamos com as Marchas a Brasília; depois esse movimento passou a ser feito unitariamente. Os aumentos reais do salário mínimo nos governos Lula e Dilma foram conquistas da unidade. Mas a Força Sindical desempenhou um papel relevante”.
Hoje, além da defesa do emprego e dos direitos, as bandeiras prioritárias da Força são vacina para toda a população e a volta do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, reforçam os dirigentes. “A conjuntura atual impõe uma pauta emergencial. Ela é: vacina já pra todos, volta do Auxílio Emergencial de R$ 600,00 e medidas pró-geração de emprego”, finaliza Miguel Torres.
Fonte: Agência Sindical/João Franzin
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