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Centrais protestam contra o desemprego, a desindustrialização e os ataques aos direitos

No dia da visita do presidente Jair Bolsonaro à Fiesp, milhares de manifestantes foram à Avenida Paulista, em São Paulo, e mesmo debaixo de chuva protestaram contra a estagnação econômica, o desemprego e a precarização no mundo do trabalho.

O ato desta segunda, 3 de fevereiro de 2020, reuniu dirigentes sindicais, trabalhadores, ativistas sociais e estudantes que, após uma expressiva concentração em frente ao Masp, seguiram em passeata até às proximidades da Fiesp.

“Precisamos de desenvolvimento e isto só é possível com industrialização, empregos de qualidade para todos, manutenção e ampliação dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários da classe trabalhadora e preservação da soberania e das riquezas nacionais”, disse Miguel Torres, presidente da Força Sindical.

Em sua fala, Miguel Torres, que também preside a CNTM e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, discordou dos que como o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, dizem que o País está no rumo e no comando certos. “Temos hoje 13 milhões de desempregados, 10 milhões de subempregados e 16 milhões de desalentados, perda de direitos, terceirização, ataques aos direitos dos trabalhadores, ao meio ambiente, aos indígenas, aos movimentos sociais. Queremos corrigir isto e mostrar à sociedade a importância de nossa luta pela retomada do desenvolvimento”.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, foi um dos coordenadores da manifestação, defendeu a “unidade de ação do movimento sindical” e a ampliação do diálogo social no País para evitarmos mais retrocessos e garantirmos os avanços do crescimento econômico, entre eles a geração de empregos, o trabalho decente e a distribuição de renda.

A diretora Maria Euzilene Nogueira, Leninha, representando as mulheres metalúrgicas e a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, salientou que a “união da classe trabalhadora com o movimento sindical fortalece as lutas contra os setores políticos que vivem de destruir direitos”.

Também estiveram presentes outros expressivos dirigentes metalúrgicos como, por exemplo, o presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de SP, Eliseu Silva Costa, e o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, que também organizou a manifestação e a participação ato dos diretores do Sindicato, assistentes e ativistas metalúrgicos.

Na sequência, teremos atos em 14 de fevereiro, sexta-feira, em agências do INSS, em 8 de março (Dia Internacional da Mulher), no dia 18 de março (em defesa do serviço público e das empresas estatais), no 1º de Maio Unificado (Dia do Trabalhador) e ações permanentes no Congresso Nacional.




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