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1⁰ de Maio de 2025 reuniu milhares de pessoas em São Paulo


O 1° de Maio Unficado –  “Por um Brasil mais justo: Solidário, Democrático, Soberano e Sustentável”, reuniu milhares de pessoas na Praça Campo de Bagatelle, zona norte de São Paulo.

O público presente aproveitou a festa para ouvir músicas populares, refletir com as mensagens de luta de lideranças das centrais sindicais Força Sindical, UGT, CTB, CSB, Nova Central e Pública e lideranças políticas e participar do sorteio de 10 carros zero KM.

Representando o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participaram os ministros Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), Cida Gonçalves (Mulheres) e Luiz Marinho (Trabalho e Emprego).



“Conquistaremos os direitos trabalhistas somente com a unidade dos trabalhadores e seus sindicatos”, reforçou o presidente Miguel Torres (Força Sindical, Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e CNTM).

Miguel Torres ressaltou com muita alegria a volta do 1º de Maio à Praça Campo de Bagatelle.

“Voltamos a fazer o 1º de maio nesse mesmo local, depois de cinco anos. Passamos pela pandemia, passamos por uma crise econômica, passamos por  uma tentativa de golpe, mas conseguimos resistir e isso é fruto da unidade dos trabalhadores e do movimento sindical”, ressaltou o líder sindical.

O sindicalista comemorou a volta da política de valorização do salário mínimo, a aprovação da lei de igualdade salarial entre homens e mulheres, a retomada e ampliação do Bolsa Família, entre outros avanços que só foram possíveis com a eleição do presidente Lula.

“A jornada de trabalho tem que ser reduzida. A última redução que nós tivemos da jornada foi em 1988. Nós temos certeza de que, hoje, nós temos condições de trabalhar até menos do que as 40 horas semanais. Temos que ter mais tempo para descanso, para família, para estudar, ainda mais no momento em que a gente tem muitos problemas relacionados à saúde mental”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

De acordo com ele, a aprovação da redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6×1 dependerá, no entanto, da mobilização popular e do convencimento de um Congresso Nacional conservador.

“O trabalho que nós vamos ter é de convencer a maioria do Congresso, que é conservador, da necessidade de pensar no Brasil como um todo, pensar nas pessoas, em num país mais desenvolvido, com mais segurança na saúde das pessoas”, acrescentou.




O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), destacou a unidade do movimento sindical para que este evento acontecesse.

“As centrais sindicais, seus sindicatos filiados e toda a classe trabalhadora unida são responsáveis pelo sucesso deste evento. Várias categorias estão presentes nessa atividade, além dos convidados do governo e dos partidos políticos. Parabéns a todos que tornaram possível a realização do nosso 1º de Maio Unificado para celebramos o dia do trabalhadora e da trabalhadora”, destacou Juruna.

Sobre a redução da jornada de trabalho, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que a proposta tem apoio do governo, mas necessita de diálogo com o empresariado, principalmente dos setores de comércio e serviço, além do convencimento do Congresso Nacional.

“É preciso de uma construção, de várias mãos, que passa pelo diálogo com o empresariado, que passa especialmente pelo comércio e serviço. E passa, especialmente, pelo diálogo político com o Congresso Nacional”, disse.

Segundo ele, o Congresso deve avaliar o quanto a medida poderá fazer bem para a economia brasileira e para o ambiente de trabalho. “É assim que temos que olhar. Não é uma coisa ‘A’ contra ‘B’, é preciso olhar o interesse do país”, acrescentou Marinho.

Já o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, disse ver chances reais de as pautas do fim da escala 6×1 e a isenção do imposto de renda de até R$ 5 mil passarem pelo Congresso. Segundo ele, a redução da jornada de trabalho é uma medida “civilizatória”.

“Eu acho que tem chance de avançar, é uma pauta civilizatória. A escala 6×1 é um crime contra o trabalhador, é cruel contra a classe trabalhadora. Nós todos não precisamos só de trabalho digno e salário justo. É necessário ter tempo para viver, ter tempo para estar com a família, ter tempo para fazer o que gosta, para jogar seu futebol, para ouvir música, para estar com os filhos”, disse.

Isenção no IRO presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou, no último dia 18, ao Congresso Nacional o projeto de lei da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. O texto que será analisado também cria desconto parcial para aqueles que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, reduzindo o valor pago atualmente.

“Eu acredito que vai ser aprovado no Congresso Nacional porque é outra pauta que caiu no imaginário coletivo muito positivamente. A isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil significa dizer: quem ganha menos não paga imposto e quem ganha mais paga o imposto justo”, disse Macêdo.

“Eu acho que vai passar, tem uma mobilização boa na sociedade, o clima é bom, eu tenho muita esperança que isso passe”, acrescentou.

Além da capital paulista, o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora foi realizado em diversas cidades do País.



Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Val Gomes




 
 
 

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