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Cicero Martinha - Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André

Com os trabalhadores e o Sindicato unidos, vamos fortalecer a luta pelos nossos direitos

O atual momento vivido pelo Brasil não tem precedente. Nunca a classe trabalhadora sofreu, simultaneamente, tantas investidas contra seus direitos trabalhistas e previdenciários e contra sua livre organização. A terceirização ilimitada e a reforma trabalhista, que desconstruiu a CLT, precarizaram enormemente as relações do trabalho.

Agora, logo no início de seu mandato, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) apresentou a proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019), a qual torna praticamente impossível a aposentadoria aos trabalhadores de baixa renda, ao estabelecer idade mínima de 65 anos para os homens e de 62 anos para as mulheres, além de acabar com a aposentadoria por tempo de contribuição, elevar o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos e diminuir o valor dos benefícios.

O real objetivo que está por trás dessa reforma é privatizar a Previdência, com o sistema de capitalização que vai entregar o suado dinheiro dos trabalhadores aos banqueiros. Com a capitalização, só os especuladores vão ganhar.

E por que desde o governo Temer foi armado um verdadeiro bombardeio contra a organização dos trabalhadores? A história mostra que as grandes conquistas trabalhistas resultaram da luta dos trabalhadores em torno do seu sindicato. Por isso, querem minar a livre organização dos trabalhadores com o enfraquecimento dos sindicatos, dificultando sua sobrevivência financeiramente. Não por acaso, depois de a reforma trabalhista acabar com o imposto sindical de uma só vez, agora, em pleno Carnaval, o governo Bolsonaro editou a MP 873.

É nesse contexto de artilharia contra o movimento sindical que os sócios e sócias do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá vão eleger, nos dias 15 e 16 de maio, a diretoria para o quadriênio 2019/2023. A missão que a nova diretoria terá pela frente será árdua. Pois o governo, com o apoio de setores do empresariado, parte da mídia e de políticos conservadores, não vai sossegar enquanto houver resistência. E para nós, dirigentes sindicais, a resistência é da nossa natureza. Está no nosso DNA.

Portanto, nossa arma é o fortalecimento do Sindicato com a sindicalização dos trabalhadores e trabalhadoras. E com a unidade nas lutas envolvendo as centrais sindicais e todos os movimentos sociais progressistas.  

E sob o lema: “Lutar, resistir e vencer!”

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